Soprano, professora, compositora e produtora, Ana Maria Pinto nasceu no Porto e formou-se na ESMAE e na Universidade das Artes de Berlim. Foi bolseira da Fundação Walter-Kaminsky e da Fundação Calouste Gulbenkian. Desenvolve desde 2015 projectos com base na Educação pela Arte que visam a Conexão do ser humano com a Natureza. No final de 2016, criou e fundou a Novaterra, Associação Cultural Arte e Ambiente. Em 2020, criou o Estúdio Jardim, onde a produção musical se funde com as residências artísticas no meio da natureza. Em 2021, criou a sua Escola Voz da Terra.
Como cantora lírica desenvolveu um reportório bastante alargado, dando especial ênfase à Oratória e ao Lied. Em ópera, destacam-se os papéis de Susanna (Le Nozze di Figaro), Elle (La Voix Humaine), Blanche de La Force (Dialogues des Carmélites), Musetta (La Bohème), e Kumudha (A Flowering Tree de John Adams).
Apresentou-se em salas como o Victoria Hall em Genebra, o Teatro Nacional de Kosice (Hungria), a Catedral de Berlim ou a Chapelle de la Trinité de Lyon, na Konzerthaus em Izmir, Turquia, assim como na Konzerthaus em Rzeszów na Polónia.
Interpretou o papel de Cecilia no filme “Casanova Variations”, onde contracenou com John Malkovich e cantou com o tenor Jonas Kaufmann.
Gravou canções de Fernando Lopes Graça e Vianna da Motta com o pianista Nuno Vieira de Almeida e lançou em Janeiro de 2017 o álbum Anterianas, com música de Luís de Freitas Branco e Franz Schubert. Em Novembro do mesmo ano, lançou o seu primeiro álbum de canções originais Seven Songs for a New Earth.
No sentido de promover o intercâmbio entre artistas clássicos e da cultura musical africana, realizou vários concertos com músicos africanos em Portugal, na Namíbia e na Guiné Bissau.
Dirige, compõe e produz espectáculos para os quatro coros que fundou no seio da Novaterra.