André Henriques

André Henriques diplomado em Canto pela Escola de Música do Conservatório Nacional, na classe de António Wagner Diniz, e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar Opera  Performance na Royal Welsh College of Music and Drama, em Cardiff, onde estudou com Donald Maxwell. Actualmente, aperfeiçoa-se regularmente com Lúcia Lemos.  
No âmbito do projecto “enoa”, com Claudio Desderi e Yin Chen Lin, foi Filiberto, em “Il signor Bruschino” de Rossini, e o protagonista em “Gianni Schicchi”, de Puccini, na Fundação Gulbenkian. Interpretou ainda o Gran Sacerdote di Bello (Nabucco), Fiorello (O barbeiro de Sevilha) e Peter (Hänsel und Gretel). Em concerto, cantou “Liebeslieder Waltzes”, de Brahms, no Festival de Música de Sintra, com João Paulo Santos e Olga Prats, “Jephte” de Carissimi, “Te Deum” de Charpentier, o “Messias” de Händel, a “Paixão segundo São João” de J. S. Bach, a Missa de J. D. Bomtempo e a 9.ª Sinfonia de Beethoven. Cantou o Stabat Mater de Szymanowski, sob a direção de David Jones, no St. David’s Hall (Cardiff), o Stabat Mater de Rossini, com Jeffrey Stewart, e ainda “Acis and Galatea” e “Romeu e Julieta”, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian e os maestros Leonardo García Alarcón e Lorenzo Viotti, respectivamente.
De entre os vários projectos em que participou, destaque para a estreia absoluta de “A Canção do Bandido” (de Nuno Côrte-Real/Pedro Mexia e encenação de Ricardo Neves-Neves), onde cantou o papel de Macaco, numa co-produção entre o Teatro Nacional de São Carlos e o Teatro da Trindade/Força de Produção, o papel titular de “Don Giovanni” de W. A. Mozart com a Orquestra Metropolitana de Lisboa (direcção de Pedro Amaral), as partes de baixo-barítono de “Die Schöpfung” de Haydn na F.C.Gulbenkian (dir. Leonardo García Alarcón),a participação num recital, inserido na série de recitais de “Um Cancioneiro Português”, com João Paulo Santos e a apresentação do ciclo “Winterreise” de Schubert, com Nuno Vieira de Almeida. Recentemente, cantou papéis como o Baixo de “A Laugh to Cry” de Miguel Azguime no O’culto da Ajuda (dir. Pedro Neves), Bellini Belcanto em “O Anel do Unicórnio”, numa produção do Teatro do Eléctrico, Don Parmenione da “L’occasione fa Il ladro” de Rossini, no Festival de Música de Sintra, e Don Alvaro do “Viaggio a Reims”, no CCB.