© Martina Jonsson

Orquestra Sueca “Musica Vitae”

Ao longo das últimas quatro décadas, desde a sua fundação em 1979, a Orquestra Musica Vitae afirmou-se como uma das principais orquestras de câmara da Suécia, com um repertório central enraizado na grande tradição clássica. Reconhecido pela sua excelência artística e notável versatilidade, o ensemble colaborou com numerosos maestros e solistas de prestígio, tanto suecos como internacionais, incluindo Janine Jansen, Martin Fröst, Christian Poltéra, Isabelle van Keulen, Terje Tønnesen, Vilde Frang, Mats Rondin e Anders Kjellberg Nilsson, entre muitos outros.

Recentemente, Benjamin Schmid, Thomas Dausgaard, Malin Broman, Fredrik Burstedt, Marc Soustrot, Daniel Blendulf e Tõnu Kaljuste desempenharam um papel essencial na trajectória artística da orquestra, trazendo novas perspectivas e enriquecendo ainda mais a sua identidade.

Para além do seu repertório tradicional, a Orquestra Musica Vitae está profundamente empenhada na inovação e na música contemporânea. O ensemble estreou e encomendou cerca de 250 obras a compositores consagrados e a jovens criadores oriundos dos conservatórios suecos. A sua abordagem aberta abraça não apenas a música experimental, mas também o jazz, as tradições populares e programas especialmente concebidos para o público jovem.

A vasta discografia da Orquestra Musica Vitae inclui gravações aclamadas por editoras como a BIS, Caprice Records, db Productions e Nosag. Entre os destaques encontram-se obras de Bach, Mozart, Stenhammar, Peterson-Berger, Sibelius e de diversos compositores nórdicos contemporâneos.

Sediada na cidade catedralícia de Växjö, no sul da Suécia, a Orquestra Musica Vitae integra a instituição Musik i Syd, que actua nas regiões de Skåne e Kronoberg, com a missão de levar a música ao vivo a públicos de todas as idades e origens.

Fiel ao seu nome — “a música da vida” — a Orquestra Musica Vitae apresenta-se onde quer que a música possa ganhar vida: no seu espaço de concertos, Nygatan 6, em grandes salas, igrejas, cinemas reconvertidos ou até antigas oficinas ferroviárias. Estes encontros directos e significativos com o público continuam a ser o verdadeiro coração da missão artística da orquestra.