Alexandre Frazão é natural de Niteroi, no Rio de Janeiro, Brasil, e veio para Portugal com 19 anos, onde se radicou desde 1987. Ainda no Brasil estudou no Conservatório em 1984. Frazão estudou ainda com Alan Dawson, Kenny Washington e Max Roach.
Em Portugal dedicou-se principalmente ao jazz e à música improvisada, tendo colaborado, entre outros com Maria João (cantora) e Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Carlos Martins, Laurent Filipe, Rodrigo Gonçalves, Carlos Barretto, Ficções, Dave O’Higgins, Perico Sambeat, Jon Freeman, Mark Turner. Pela sua versatilidade, é frequentemente solicitado para gravar com músicos de outros idiomas musicais, tendo trabalhado, por exemplo, com Resistência (banda), Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, Ala dos Namorados, Nuno Rebelo, Rão Kyao, Júlio Pereira, Joel Xavier e Tim Tim por Tim Tum com Jim Black.
Tendo participado em muitos discos de outros artistas são, no entanto, importantes marcos da sua carreira os discos “Nocturno” de Bernardo Sassetti, “Filactera” de Mário Delgado, “Undercovers” de Maria João (cantora) e Mário Laginha, “Tempo” de Pedro Abrunhosa, e os DVDs de Rui Veloso, “O Concerto Acústico”, e Ala dos Namorados, “Ao Vivo no S. Luiz”.
Com Mário Delgado e Sérgio Carolino fundou o Trio TGB (Tuba, Guitarra, Bateria) em 2002, que gravou o disco com o mesmo nome.
Com os vários grupos que integrou e integra, tem feito vários concertos em Portugal e no estrangeiro, em França, Alemanha, Espanha, Brasil, China, Bélgica, Dinamarca e participado em inúmeros festivais, dos quais se destacam, por exemplo, Jazz em Agosto, Festival Europeu do Porto, Jazz em Serralves e Festival Internacional de Macau.
Actualmente, Alexandre Frazão participa no grupo Tim Tim por Tim Tum (grupo de baterias) e no grupo Led On, de tributo aos Led Zeppelin, mantendo no entanto uma actividade regular com outros artistas, no jazz e noutras áreas musicais.
Alexandre Frazão é um músico multifacetado, que se expressa tanto nos vários idiomas jazz, como noutros estilos de música, da música pop ao rock, ou da música tradicional portuguesa a estilos experimentalistas, entre outros, recorrendo de modo inventivo a vários recursos da bateria, para se expressar com uma concepção muito elástica de ritmo e textura.